Eduardo Tadeu
Fundador do Galão do Gloria
Em pé: Zé Arruda, Daniel, Arquilau, Pelé, Pitico, Marquinhos e Tião.
Agachados: Edu, Alvarito, Badá, Sergio Pagiolla e Raimundo.
Em pé: Lorota, Carlinhos, Itamar, João Arruda, Bueno e Elias.
Agachados: Eduardo, Gugu, Ronaldo, Baixinho e Paulo Capitão.
PRIMEIROS ATLETAS DO GALÃO DO GLÓRIA / ano 2000
TIME TRICOLOR
TIME BRANCO
FORMAÇÃO ATUAL DO GALÃO DO GLÓRIA / ano 2013
Élcio, Didi, Natalino, Miúda, Gugu, Zé Carlos, Galego, Marcelo, Marildo, Paulão, Flávio, Márcio, Dalton e Samuel.
Mendoça, China, Assis, Zezão, Jabes, Chico, Paulinho, Melo, Roberto e Guilherme.
Hecilio, Cezar, Carlos, Ceará, Baico, Chicão e Ray.
Ano de 1999. E, enfim, Eduardo Tadeu Carvalho, o Edu da Gazeta, vê se concretizar o sonho de juntar os amigos em torno do projeto de formar um time de veteranos. É certo que ele nunca havia se afastado das peladas. Até dias antes, integrara o escrete de veteranos no Glória Futebol Clube, que ele defendeu durante vários anos. E, ao deixar o time, receberá convites para jogar em vários outros. Mas sua vontade era a de criar um “galão”, só com atletas com mais de quarenta anos. Conversara com alguns amigos sobre a ideia e concluíra que ela era possível. Passou, então, a convidar uns e outros e, no dia 12 de dezembro, o time estreava oficialmente, em partida realizada no campo do Glória Futebol Clube, localizado na Rodovia Darly Santos, na altura do bairro Araçás. No grupo, companheiros de longa data. Alguns deles afastados dos campos há anos, mas que se empolgarão com o projeto da criação do galão e decidiram participar.
Desde criança, Edu foi um apaixonado por futebol e, em várias oportunidades, organizou times e torneios com os coleguinhas dos bairros Ataíde e Glória, onde sua família morara. O tempo passara, Edu crescera e já completara quarenta anos, mas não perdera a empolgação. Prova disso era o novo time, que realizaria suas partidas nas manhãs de domingo. Com início às 7 horas. A princípio, o horário do jogo foi motivo de críticas. Para alguns, um horário extremamente cedo. Mas logo a turma se acostumou. E mais. Logo os integrantes do galão perceberam que o horário era “estratégico”, como dizia Edu. Pois permitia que o “atleta” mantivesse o domingo como um dia para a família. Começando às 7 horas, a partida terminaria igualmente cedo e não atrapalharia o integrante, no caso de ele ter alguma programação com a família. Edu lembra que, para a criação do Galão, foram decisivos os incentivos de alguns amigos, entre eles Brandão e Carlinhos Macaquinho, que posteriormente, viriam a integrar o elenco de atletas. Da mesma forma que o apoio de Aldinha, esposa de Chidi, outro dos atletas do Galão do Glória.
Aldinha, que sempre gostou de assistir futebol, ficara empolgadíssima com a ideia da criação do galão e apoiara a iniciativa de Edu. A construção do novo campo do Glória Futebol Clube ao longo da Rodovia Darly Santos foi uma iniciativa que também contribuiu para o surgimento do galão. Durante muitos anos, o time teve sua sede no bairro Divino Espírito Santo. Mas um grupo empresarial se interessou pelo terreno onde ela estava localizada. O terreno foi vendido e outro adquirido, onde se deu início à construção da nova sede, com campo e algumas outras dependências.
Foi quando Edu teve a ideia de formar o time só com atletas com mais de quarenta anos, time esse que foi batizado com o nome de Galão do Glória. Número inicial de integrantes: 35. E tendo como presidente, Eduardo Tadeu Carvalho. Tesoureiro: Bueno. Desta primeira diretoria também participaram Dr. Silvinho, Alvarito, Walter, Elias, Dito Zé Carlos, Brandão, Paulo Arantes e Lorota.
O primeiro regulamento foi redigido por Alvarito e Dr. Silvinho, que tomaram por base o regulamento da SEFA (Sociedade Esportiva de Futebol Amador). O primeiro uniforme do time foi presente de Didi Presidente do Glória Futebol Clube e ostentava as cores verde, grená e branco. Hoje, treze anos depois de sua criação, o galão conta com cerca de cinquenta e sete atletas. Um crescimento que, para Edu, foi positivo. “Isso mostra que o nosso círculo de amizade cresceu, aumentou”, diz. Além da já tradicional pelada semanal com churrasco, por iniciativa dos atletas Tião e Natal, o grupo criou o R. O. (resto de ontem), que foi inventado para que o atleta pudesse trazer para o campo as sobras de alguma panelada feita em casa no dia anterior. Mas não demorou muito para que a atividade ganhasse mais adeptos como Willian, Loyola, Capitão e sua esposa Dona Glória, Odete, Mozar, Adelson, Luiz Igreja, Baiôco e sua esposa Dona Edna, Oliveira, Luizinho, Gugu, Ercílio, Chid, Natalino e Didi que fez até uma cabana para fazer os tira-gostos.